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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Resenha: "O Vale dos Anjos" O torneio dos Céus-Parte I

Dimitris Saloustros é um grego que morre precocemente aos 22 anos e do Além promete a sua amada esposa que retornará para seus braços nem que para isso tenha que partir o Céu em dois. Auxiliado pelo divertido Obelisco, um anjo-guia-de-enterro, e pela doce cupido Anne, Dimitris vivera uma série de aventuras no Paraíso para cumprir sua promessa. Contudo, há mais desafios e perigos no caminho do jovem herói do que ele sequer suspeita, o que não impedi que seus feitos abalem o outro mundo e culminem em um torneio a la “Dragon Ball Z” pra ninguém botar defeito.

Eu tive a oportunidade de conhecer Leandro Schulai, autor de “O Vale dos Anjos”, e admito que não sei o quanto de seu carisma (o cara é tipo Neil Gaiman) afetou minha leitura, mas me esforcei para ser imparcial.

Logo no inicio há um prólogo com clima de mistério pra instigar o leitor. Em seguida, somos apresentados rapidamente à cativante personagem principal que de cara morre e pronto – começa a aventura. Infelizmente, após os três primeiros capítulos há uma queda no ritmo da narrativa para que o autor passeie conosco por seu “paraíso particular” e apresente as personagens coadjuvantes. Uma pausa incomoda , mas necessária. Do meio para frente, agora com a atmosfera consolidada e as personagens bem definidas, a história recupera o fôlego até atingir seu ápice em um torneio sobrenatural com tons de anime.

Creio que o romance tenha como ponto alto sua linguagem ágil e envolvente que não decepcionará leitores adeptos de best-sellers como “Crepúsculo” e “Harry Potter”. Outro ponto ao seu favor são as personagens que herdaram a simpatia do autor, mas que por vezes soam demasiado caricatas.

O livro carece de concisão e aguardo ansioso para conferir o amadurecimento d’ “O Vale dos Anjos” em sua segunda parte. E é inegável que o desfecho impressiona e deixa um gostinho de quero-mais, porém espero que o Leandro conclua o torneio no próximo título e reserve os demais (seis no total) para novos desafios na pós-vida de Dimitris (guardem este nome).

Resumindo: aventura sobrenatural meio chik-lit, descontraída e empolgante. Ideal para ler no transporte de volta para casa após um dia longo de trabalho ou encostado a um travesseiro para atrair bons sonhos. Recomendo para o público jovem e para quem aposta que os anjos são os novos vampiros, e com ressalvas aos que curtem romances espíritas, não se trata de um propriamente dito, mas pode ser lido como um sem problema algum.

Enfim, mais uma promessa literária que desponta no universo fantástico nacional com o frescor e deslizes comuns aos jovens estreantes desta difícil arte de tornar sonhos em realidade.

2 comentários:

  1. Estou finalizando o livro. Adorei essa resenha e concordo contigo em muitos pontos. Abraço.

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  2. Eu dei três estrelas no Skoob,teria dado três e meio se fosse possível. Quantas será que vc dará ao final da leitura, hein?

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